A fim de diversificar os espaços de leitura e brindar acesso às TIC às comunidades rurais e indígenas do departamento do Huila, nasce o Bibliobus com internet via satélite. Este inovador projeto é proposto como uma estratégia de inclusão social e um programa de promoção da lectoescritura nas zonas do município onde não se conta com uma biblioteca própria ou com serviços informáticos. O Bibliobús busca levar os serviços bibliotecários e as TIC para áreas habitadas pela população rural e indígena concentradas em 15 municípios da região. Da mesma forma, o projeto será coordenado com duas instituições em cada um dos municípios onde será prestado o serviço, promovendo os 120 Quiosques digitais existentes em 154 centros populacionais do departamento.

Semear árvores do conhecimento para colher bem-estar e progresso comunitário é uma iniciativa que tem como objetivo facilitar o acesso à produção e à difusão do conhecimento local e regional, além de fortalecer as habilidades de criação da população, especialmente daquela que se encontra em estado de vulnerabilidade.
Por meio da implementação de bibliotecas ao ar livre ao redor de uma árvore gerador de energia (SoLÁrvore) e um processo de apropriação social de conhecimento no qual se integra a consciência ambiental, a promoção de leitura, a escritura e a produção audiovisual, espera-se fortalecer o tecido social e a construção de uma cultura de paz, tolerância e diálogo comunitário.

Leituras que sanam é uma proposta que se vem sendo executada desde 2013, a qual responde à necessidade de promover a leitura como uma ferramenta de reparação e cura para crianças que devido às condições médicas estão nos hospitais do município. Este projeto permite aos menores, através de diferentes workshops, o fortalecimento de habilidades que contribuem a potenciar a imaginação, a criatividade, a motricidade, o amor próprio, a comunicação e as relações com seus pares, sua família e o pessoal do hospital. Da mesma forma, permite recriar a cotidianidade no espaço hospitalar, reduzindo os sentimentos de medo e ansiedade que as crianças possam chegar a ter.

Pensando em uma biblioteca móvel que promovesse e levasse a leitura a espaços abertos alternativos como parques, escolas, hospitais e cárceres, começa a rodar em 1995 “O carrinho da leitura”. É um projeto que procura chegar a todos os setores de Carmen de Viboral fortalecendo as habilidades de leitura e escrita em todos os habitantes, especialmente em mães gravidas e crianças do setor rural e urbano. Além do mais, espera-se melhorar as relações sociais, a aquisição de novos conhecimentos e pensamento crítico que favoreça o desenvolvimento das capacidades humanas individuais e coletivas.

O boletim periférico é uma ideia inovadora de intercâmbio de conhecimentos e informação entre duas bibliotecas colombianas: A Mediaoteca do Dragão localizada em Bogotá e a Biblioteca Mariamulata Leitora localizada na Costa Caribe. Durante seis meses, em um mútuo intercâmbio de experiências, cada biblioteca produz seis boletins, cuja criação está a cargo de um comitê editorial conformado pelos coordenadores da biblioteca e um grupo de pessoas da comunidade. Toda a população é convidada a participar através do envio de suas propostas ou participando no laboratório de criação aberto.

No bairro San Isidro, localidade de Chapinero em Bogotá, os jovens e crianças enfrentam diferentes problemas relacionados com condições econômicas precárias e presença de cenários de violência que põem em risco suas vidas. Procurando fazer frente a estes problemas e melhorar as condições da população, a Biblioteca Comunitária Alexander Contreras lança este projeto, o qual utiliza a leitura-escritura, a pedagogia crítica, a cultura e o esporte como suas principais ferramentas para construir cenários de paz onde os jovens e as crianças são seus principais protagonistas. Dentro das atividades propostas pela biblioteca para atingir seus objetivos encontram-se: processo de alfabetização e cartilha de alfabetização para as pessoas com déficit cognitivo; encontros esportivos-leitores; escola de paz e cartilha metodológica; escola de rap e mostra cultural-artística; ampliação do programa “Entre no conto”; workshops “Manitas criativas” e exposições itinerantes no bairro.