Do Programa BiblioRedes, pertencente ao Serviço Nacional do Património Cultural, (Ministério das Culturas, Artes e Patrimónios), o desafio de complementar os programas de apoio à reinserção social de jovens privados de liberdade através do desenvolvimento de um programa de intervenção cultural. Propõe-se desenhar um programa de intervenção cultural para jovens privados de liberdade, dando acesso a serviços culturais e formação em literacia digital e tecnologias 2.0. Bibliotecas públicas e laboratórios de informática foram implantados nos Núcleos de Justiça Juvenil, com: clube de leitura, oficinas de cineclube, brinquedoteca e terapias narrativas.

Trata-se do lançamento de uma biblioteca itinerante que visita instituições que atendem bebês/crianças de 0 a 3 anos no município para incentivar a leitura no público infantil. Isto, com o objetivo de complementar o serviço Guaguateca (bebeteca; biblioteca para bebês) que já existe no Centro Lector (biblioteca pública da comuna de Lo Barnechea, Santiago do Chile) e que hoje só funciona dentro da biblioteca, deixando de fora aquelas instituições e pessoas que, por questões logísticas, não possam comparecer e acessar o acervo e as atividades.

O projeto visa fortalecer a rede de 14 bibliotecas públicas da região de Antofagasta no Chile, através de um plano para promover a leitura expresso em programas para cada uma das bibliotecas da região. Para conseguir os objetivos propostos será realizado um curso de Promoção e Animação para a leitura para 25 servidores públicos e/ou encarregados das bibliotecas públicas à distância através da plataforma de elearning de Leitura Viva (4 meses);  um encontro de 2 dias com os responsáveis de bibliotecas para o trabalho prático em estratégias de Animação à leitura e elaboração de planos de promoção à leitura para cada biblioteca; e um acompanhamento da elaboração de programas das bibliotecas públicas através da plataforma elearning. (2 meses).

O objetivo geral do projeto é de fornecer tecnologia para as biblioteca, especialmente para as bibliotecas de Victoria e Freire, para oferecer espaços de criação e inovação com um forte componente associado à matriz produtiva e às necessidades educacionais locais. Desta maneira procura-se transformar a educação, confiando no principal agente de mudança, tomando em conta à comunidade e suas necessidades. Os eixos estratégicos deste modelo são os de “Aprender criando”, sistema de ensino baseado na prática, fomentar a pluralidade através de uma comunidade empoderada do espaço aberto e público.